sexta-feira, 10 de maio de 2013

Identificando o Transtorno de Pânico


Existem situações que nos provocam muita ansiedade e é muito comum nos considerarmos mais ou menos ansiosos. Quem nunca sonhou com exames escolares e entrevistas de emprego? E quando passamos por algum tipo de situação constrangedora em lugar público? Mas cada um reage de uma maneira frente a situações como essas e a forma como lidamos com o estado de ansiedade é que pode ou não resultar num distúrbio.
A ansiedade pode se manifestar de formas diferentes. Um dos transtornos mais falados atualmente é o pânico, que pode ser caracterizado como um episódio de ansiedade repentino e de breve duração, apresentando um pico bem definido e podendo durar em torno de uma hora. Devemos entender inicialmente que uma reação de pânico é normal quando existe uma situação que favoreça o seu surgimento, como por exemplo, estar em um local fechado onde começa um incêndio, estar afogando-se ou em qualquer situação com eminente perigo de morte. O pânico passa a ser identificado como patológico quando esta mesma reação acontece sem motivo aparente, de forma espontânea.


É pânico ou ansiedade?
Como é possível sabermos se um momento de ansiedade que nos ocorreu trata-se de um ataque de pânico? Tudo parece estar bem, você se encontra despreocupado, tranqüilo... De repente algo que você não consegue definir, lhe trás uma sensação um tanto ameaçadora, acompanha falta de ar, tontura, fazendo com que se sinta extremamente mal e como se estivesse correndo risco de morte, o que nunca lhe ocorreu antes. As mãos ficam geladas e úmidas, o coração começa a bater de modo acelerado, a respiração fica difícil, rápida e aparentemente insuficiente, dando uma sensação de sufocação. Tudo isto acontece rapidamente, em alguns minutos. Após sentir uma enorme fraqueza e cansaço, chorar, descansar ou dormir um pouco, você volta ao normal, como se nada disso tivesse acontecido.
Esta é uma experiência terrível para qualquer pessoa, deixando qualquer um confuso e desesperado, sem compreender o que lhe está ocorrendo. O medo de acontecer novamente gera muita angústia e é comum passar a evitar o lugar em que este ataque aconteceu, podendo ser em casa, na rua, dentro de um ônibus, ou em algum outro lugar público. Estas experiências podem vir a ocorrer mais vezes, o que leva muitas pessoas, na tentativa de entender o que está acontecendo, procurar a ajuda de um especialista ou até mesmo um pronto socorro, esperando que o médico lhe informe algum problema no coração, se está tendo um infarto, ou algo parecido... Uma vez descartado o distúrbio orgânico pelo médico e ficar caracterizado como transtorno de pânico, é essencial que se procure um psiquiatra e psicólogo.
A terapia é fundamental
Esta é considerada uma doença contemporânea, ligada ao quadro emocional, ocasionada geralmente por estresse cotidiano. É uma patologia real e que deve ser tratada com muita seriedade, pois apresenta uma sintomatologia muito intensa e um tanto desagradável. Através da psicoterapia é possível que o paciente compreenda o que lhe está ocorrendo, que situações podem estar gerando esta enorme ansiedade, ajudando-o a superar seus medos.
Quando a psicoterapia é aplicada corretamente e associada com o uso da medicação adequada, consegue-se a melhora acentuada com ausência total dos sintomas na maioria das pessoas, num prazo relativamente rápido.

TESTE SUA ANSIEDADE



Marque o numero apropriado para indicar como se sente geralmente:
Quase nunca (0) Às vezes (1) Freqüentemente (2) Quase sempre (3)
..... Sou uma pessoa instável
..... Não estou satisfeito comigo mesmo
..... Sinto-me nervoso e inquieto
..... Gostaria de ser tão feliz quanto os outros parecem ser
..... Sinto-me um fracasso
..... Entro num estado de tensão e tumulto quando reflito sobre minhas preocupações e interesses recentes
..... Sinto-me inseguro
..... Não tenho auto confiança
..... Sinto-me inadequado
..... Tenho a sensação de que algo ruim irá acontecer
..... Tenho reação de sobressalto, me assusto facilmente quando alguém chega sem fazer barulho
..... Choro fácil
..... Apresento tremores
..... Tenho medos (escuro, pessoas desconhecidas, estar abandonado, animais, transito, multidões, etc)
..... Meu humor está depressivo, estou sem interesse pelas coisas que antes eu me interessava
..... Variações de humor, num momento estou bem e em outro muda tudo
..... Tenho dores, câimbras, ranger de dentes, etc
..... Zumbido no ouvido, visão embaçada, acessos de calor ou frio, sensação de fraqueza ou formigamento
..... Taquicardia ou dor no peito
..... Peso no peito ou falta de ar
..... Azia, dor no estomago, queimação, náusea, vômito, dificuldade para engolir, perda de peso
..... Miccção freqüente, urgência de miccção, frigidez ou ejaculação precoce
..... Boca seca, rubor facial, palidez, vertigem, sudorese, cefaléia
..... Durante uma conversa com alguém pouco familiar: Tenso, desconforto, agitação nas mãos, tremor, respiração rápida
..... Percebo que sou muito preocupado e não consigo relaxar, até mesmo com coisas sem muita importância
..... Me sinto inquieto, tenho os “nervos à flor da pele”
..... Me sinto constantemente cansado
..... Tenho dificuldade em me concentrar em leituras, filmes, etc.
..... Tenho “brancos” , tento lembrar de coisas simples e não consigo
..... Ando irritado
..... Problemas com o sono como dificuldade para adormecer, acordo no meio da noite, pesadelos, etc
..... Tenho dores musculares mesmo sem fazer exercícios físicos
 
 
Créditos a Lunna

O que a Sindrome do Panico tem a ver com o medo de sair de casa?


O pânico se inicia em algum momento onde a pessoa estava muito ansiosa e, devido à esta ansiedade , passou muito mal, provavelmente ela teve um ou mais destes sintomas: taquicardia, suor frio, dor de barriga, falta de ar, sensação de estar tendo um ataque cardíaco, sensação de sufocamento, medo de morrer, medo de perder o controle, necessidade de sair rapidamente do local onde está e procurar ajuda.Nesta primeira crise a pessoa não tem a menor noção de que todos estes sintomas ocorreram devido à ansiedade, a menos que ela procure um psicólogo para lhe esclarecer. Os sintomas são tão reais que, a menos que ela vá ao médico e ele lhe diga que fisicamente ela está bem, ela acredita piamente que está doente.Depois da primeira crise ninguém quer passar por esse medo novamente, e mesmo que você não perceba sua mente tentará lhe proteger. Esta “proteção” se dá na forma de evitação, ou seja, você tentará fugir o máximo possível de situações nas quais sua mente acredita que você possa passar mal novamente – este é o famoso “medo de ter medo”.
 
Créditos a Lunna 

terça-feira, 7 de maio de 2013

I'm Afraid.......

Tenho tanto medo.
De enlouquecer, de morrer, de desmaiar, de vomitar, de levar tombo, de pegar gripe, de ter crise de pânico na rua. de perder meus familiares. Estou esgotada. 2 anos de Pânico. Tem gente que fica 10, 15 anos assim. Se eu com 2 anos já estou assim, imagina essas pessoas.Não quero isso para mim. quero me libertar logo isso. As pessoas não ajudam, não entendem, não ligam afinal não é elas que tem esse problema.

Nim's island - A Ilha da Imaginação

É um filme infantil, de aventura. LINDO, LINDO. Se trata de uma menina que mora com seu pai em uma ilha que não existe no mapa. A menina é fã dos livros de um escritor que na verdade é uma escritora. Um dia de tempestade seu pai desaparece no mar, e ela manda mensagem para o escritor do livro pedindo ajuda. Na verdade o escritor do livro, é uma mulher com Sindrome do Pânico, que escreve sobre tudo, mas que vive em sua casa. A mulher cria coragem e vai até a ilha, a qual não está no mapa! Anda de avião, carro, barco... Passa por tudo para ajudar a menina. No fim, ela passa por tanta coisa pensando em ajudar a menina que acaba se curando.

Notem a expressão da mulher. Apavorada. Me sinto assim quando estou na rua, rsrsrsrsrs.

Queria que algo 'relânpago' mudasse minha história, que alguém me ajudasse a sair desse buraco que é a SP, que eu conseguisse me libertar disso. Mas essa pessoa que eu preciso, sou eu mesma. Eu tenho que olhar pra frente, que encontrar meu caminho, fazer o que é melhor para mim.
Parar de fica rpensando no que os outros vão achar, parar de ter medo de perder as pessoas que nem estão ligando pra mim mas que mesmo assim tenho medo de ficar sozinha. Todas nós paniquentas sabemos que as pessoas se afastam, então tenho medo de deixar o pouco que me restou, sendo que do pouco que me restou, metade não me faz bem!

Como é bom ser criança!

Como eu queria poder voltar o tempo, voltar a minha infância.
Criança não sofre, tudo é motivo para brincadeira.
Se o Eu criança e o Eu hoje ficassem frente a frente, o Eu criança iria me achar uma chata, bobalhona, medrosa, covarde.
Se eu voltasse o tempo eu faria tudo diferente.
A minha infância seria exatamente como ela foi, pois foi perfeita.
A partir dos meus 14 anos, ah sim, eu mudaria.
Fiz muita coisa que não deveria ter feito.
Acreditei muito em pessoas que não era pra ter acreditado.
Magoei pessoas que eu gostava muito e que eu queria que fizessem parte da minha vida, e assim elas acabaram se afastando.
Tomaram rumo diferente do meu.
Nos perdemos no tempo.
Cada um seguiu sua vida, algumas dessas pessoas não me importo, quero mais é longe, mas outras sinto muita a falta.
Será que essas pessoas também lembram de mim? Será que sentem o mesmo?
Será que as pessoas que também me magoaram, pensam no que fizeram assim como eu penso que eu fiz para algumas pessoas, mas diferente de mim, preferem não falar?
As vezes sinto vontade de falar para cada pessoa o que realmente eu acho e sinto por elas. Tanto coisa boa quanto coisa ruim. Se bem que não sou de achar defeitos nas pessoas, por isso as vezes elas acabam me fazendo de boba. Bom, é isso!

:)

To viciadona no Fazenda Feliz do Facebook kkkkkkkkkk

Mais Uma Amiga Virtual Paniquenta!

No meio de tanta confusão, de tanta raiva, de saudade de pessoas, algumas que já se foram, outras ainda não. Saudade de amigos que se afastaram, que o tempo afastou, saudade do que se era antes, eu acabei encontrando mais uma pessoa muito especial. Outra amiga que eu posso contar e que também passa pela mesma situação que eu passo. É muito bom saber que mesmo longe, do outro lado da tela alguém se preocupa com a gente, que nos entende e que sabe do que estamos falando. Carina, amo você s2

sexta-feira, 15 de março de 2013

Back To You - John Mayer

Nada a ver com o blog, mas achei a música lindinha. Ai vaia  tradução.

Voltar Para Você

Voltar para você
Vem sempre em minha cabeça
Voltar para você
Eu tentei te esquecer
Eu tentei ficar distante
Mas é tarde demais
Esquecendo você
Eu nunca esqueço
Esquecendo você
É alguma coisa sobre você
É apenas o jeito que você se mexe
O jeito que você mexe comigo
Eu sou tão bom em esquecer
E eu desisto de todo o jogo que eu jogo
Mas perdoe-me amor
Eu não posso me virar e ir embora desta forma
Eu estou dormindo
em minha cama
Com sua silhueta
Poderia ter sorrido naquela foto
Se é a última que eu vou ver de você
É o mínimo que você não poderia fazer
Eu irei
Deixar as luzes acesas
Eu nunca desistirei de você
Deixe as luzes acesas para mim também
Voltar para mim
Eu sei que é isso que vem
Voltar para mim
Não assusta você?
A sua vontade não é tão forte como costumava ser

Matéria de A FOLHA PAULISTA sobre Emetofobia


Emetofobia, fobia de vômito, pode estar relacionada a doenças como o TOC


Medo irrefreável de vomitar ou ver outras pessoas vomitando caracterizam a patologia



Imagine a seguinte situação: um desconhecido que está ao redor passa mal e vomita próximo a você. A grande maioria das pessoas sente um desconforto e desvia imediatamente o olhar da desagradável cena. No entanto, esses episódios podem ir além do que a simples repulsa momentânea ocasionada pelo gesto. A emetofobia, popularmente conhecida como fobia de vômito, é um transtorno de ansiedade ainda não totalmente definido e estudado, mas que vemganhando força à medida que novos casos da doença surgem. 


A definição da emetofobia não está ligada apenas ao fato de sentir-se mal ao ver alguém vomitando, mas ao medo excessivo do ato e de, inclusive, fazê-lo na presença de outras pessoas, segundo o psiquiatra Carlos Eduardo Paula Leite, Supervisor da Psiquiatria na Unidade de Emergência Referenciada do Pronto Socorro do Hospital de Clínicas da Unicamp. "Este receio pode ter origem irracional, acentuado e persistente dessa situação. Estudos ainda não totalmente conclusivos sugerem possíveis fatores de risco como experiências de condicionamento em que o sujeito vivenciou este episódio na presença da família ou casos ocorridos durante a infância em que o paciente vomitou em público".


O divórcio traumático dos pais, a mudança de colégio ou uma condição médica em que os sintomas de uma infecção estão relacionados ao vômito, por exemplo, também são apontados como exemplos em casos relatados por crianças e jovens. Essa peculiar doença costuma se manifestar durante a adolescência e as mulheres são as maiores vítimas, totalizando 7%, enquanto os homens representam cerca de 3% das estatísticas.


Inserida em um grupo chamado de Fobias Específicas, a Emetofobia, segundo o psiquiatra, faz fronteira com outros transtornos psiquiátricos como o Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC), a Ansiedade Social e, em crianças, o Transtorno de Ansiedade de Separação. O psiquiatra comenta que alguns dos portadores apresentam outras Fobias Específicas relacionadas ou não à sensação de nojo como a aversão por insetos.


Levado por um relevante impacto emocional, a vítima demonstra medo em qualquer circunstância do cotidiano. O campo profissional é afetado pelo espanto irrefreável do vômito em público e faz com que o sujeito não compareça ao local de trabalho. As longas viagens de avião ou de navio, o afastamento de outras pessoas, o medo de utilizar banheiros públicos, ir a restaurantes, comer alimentos como frutos do mar, doces ou laticínios e a recusa das crianças em frequentar a escola e sair de casa são as atitudes e consequências mais observadas pelos especialistas.


Gravidez x Emetofobia


A julgar pelo anseio de ser mãe, a grande maioria das mulheres vê neste período a realização do sonho de formar uma família. Contudo, pelo menos metade das portadoras da fobia do vômito não partilha deste mesmo anseio com receio dos enjôos ocasionados pelo período gestacional. "Essas mulheres costumam retardar ou mesmo evitar a gravidez, demonstrando que a emetofobia pode interferir até mesmo na vida reprodutiva. Em um estudo, 5,3% das entrevistadas referiram ter chegado a interromper uma gestação e 34% já haviam evitado algum tipo de cirurgia", revela o Dr. Carlos Eduardo Paula Leite.


Escassez de Informações


Os sintomas existem, o medo é real, a fobia é reconhecida, mas a falta de conhecimento sobre o assunto dificulta o tratamento adequado nesses casos. O que se sabe é que se o temor da doença alcançar um nível insuportável, o paciente deve e precisa recorrer à ajuda profissional para submeter-se ao exame psiquiátrico de seu estado mental, com o objetivo de descartar a presença de outro transtorno relacionado ao quadro. O psiquiatra salienta que o Canadá desenvolveu recentemente o Emetophobia Questionnaire, questionário que inclui 115 itens, permitindo a avaliação mais precisa de resultados terapêuticos.


Enquanto o Brasil não adere a esse método, a procura tardia por ajuda continua bloqueando a vida social e pessoal dos portadores e, para evitar esse sucessivo comportamento, tanto as vítimas quanto os psiquiatras devem investir na procura por informações que minimizem o sofrimento e limitação de seus pacientes.


Emetofobia na dramaturgia


Não se pode afirmar que a personagem Nina, protagonizado pela atriz Débora Falabella na novela Avenida Brasil, sofra de emetofobia. Entretanto, em muitas cenas em que a tensão, a raiva ou a ansiedade são vivenciadas por ela, o vômito é a válvula de escape para minimizar seus sentimentos momentâneos. Futuramente, com o avanço dos estudos sobre a doença, quem sabe a Nina pode ser um exemplo de mais uma vítima do problema? Mas até o momento são apenas suposições.

Emetofobia!


Outro problema sério que eu enfrento é a Emetofobia = Medo irracional, desesperador de vomitar, ou até mesmo de sentir enjôo.
Cheguei a tal ponto que não gosto que nada encoste na minha região abdominal.
Vivo tomando antieméticos (remédios para evitar o vômito).
Evito lugares públicos com medo de ver alguém passando mal, ou de pegar alguma doença que tenha como sintoma o vômito.
Não ando de carro muito menos de ônibus pois geralmente evitamos também tudo que sabemos que fez mal a outras pessoas.
Tenho cuidados meticulosos com o que como ou bebo.
Lavo as mãos umas 30 vezes por dia, e faço minha filha lavar também a cada vez que lavo.
Sinto enjôos psicológicos.
Tudo isso me faz ter medo de comer, até mesmo de beber água. Teve uma época em que eu fiquei cerca de 4 dias sem beber nem comer nada. Minha mãe me levou ao ps para tomar soro pois me sentia fraca. A médica me deu uns xingões e eu acabei tomando jeito, nunca mais fiquei sem comer.


Lembranças - Eli Soares

Lembranças de momentos de dor
são marcas do passado que deixei pra traz
Histórias na tribulação, são coisas que edificam nosso coração
nem sempre tudo quer se vive é bom
tem coisas que acontecem que nos fazem crescer
a vida quase sempre é uma lição
levanta a cabeça e para de chorar
e creia no que ele te prometeu ele não e homem pra mentir
nem filho do homem pra se arrepender .



Música muito linda, que minha amiga me mandou uma vez e eu não parei de escutar mais!

15-03-2013

Fui ao centro fazer compras o/
Graças a Deus, depois de três meses sem ir as compras no centro, fui hoje.
E a tarde ainda fui no supermercado fazer as compras do mês.
Tô focada nessa frase agora:
Não adianta ficar em casa se lamentando e chorando, bola pra frente, vou enfrentar!!!!!

E a partir de agora no que depender de mim, é só alegrias!!!!!!!

Tempos Modernos - Lulu Santos

Eu vejo a vida Melhor no futuro
Eu vejo isso Por cima de um muro
De hipocrisia Que insiste Em nos rodear...

Eu vejo a vida Mais clara e farta
Repleta de toda Satisfação
Que se tem direito Do firmamento ao chão...

Eu quero crer No amor numa boa
Que isso valha Pra qualquer pessoa
Que realizar, a força Que tem uma paixão...

Eu vejo um novo Começo de era
De gente fina Elegante e sincera
Com habilidade Pra dizer mais sim Do que não, não, não...

Hoje o tempo voa amor Escorre pelas mãos
Mesmo sem se sentir Não há tempo
Que volte amor Vamos viver tudo
Que há pra viver Vamos nos permitir...



Outra musiquinha que nos faz refletir sobre tudo o que passamos e sobre um futuro bem melhor que teremos!

Say - John Mayer



John Mayer - Say - Traduzida
Legendas.: McsClion

Pegue toda a sua honra desperdiçada
Todas as pequenas frustrações passadas
Pegue todos os seus "chamados" problemas
Melhor colocá-los entre aspas

Diga o que você precisa dizer...

Caminhando como um exército de um homem só
Lutando contra as sombras em sua mente
Vivendo o mesmo velho momento
Sabendo que você estaria em melhores condições se quisesse

Se você pudesse apenas... Diga o que você precisa dizer...

Não tenha medo de continuar
Não tenha medo de desistir
Seria melhor você saber que no final
é melhor falar demais do que nunca dizer o que você precisa dizer de novo

Mesmo que suas mãos estejam tremendo
E sua fé esteja perdida
Mesmo se os olhos estiverem se fechando
Faça isso com o coração aberto

(De coração aberto)

Diga o que você precisa dizer...
Diga o que você precisa, Diga o que você precisa...
Diga o que você precisa dizer...




Amo essa música, tem muito a ver com o que passamos.

domingo, 10 de março de 2013

SINDROME DO PANICO NA VISAO ESPIRITA


01.O que é Síndrome do Pânico? 

Resposta: É uma vivência geralmente abrupta sem motivos aparentes levando o individuo portador a um estado de pavor, medo de morrer e de enlouquecer, como sentimento de estranheza e varias sintomas orgânicos tais como taquicardia, sudorese, mau estar, boca seca, falta de ar e outros.

02.Quais são as medidas profiláticas dessa síndrome? 

Resposta: Toda e qualquer atitude salutar diante da vida.


03.Quais são as causas da síndrome do pânico? Orgânicas-genéticas ou espirituais (obsessivas)? 


Resposta: A ciência oficial ainda não tem uma causa definida e clara para esta síndrome.
Somos do parecer pelos estudos que já fizemos que o núcleo central da síndrome do pânico está na reencarnação translata, quando o individuo teve uma morte violenta e prematura, por acidente ou suicídio. Nas regressões de memórias que submetemos a alguns clientes com essa síndrome encontramos em todas uma morte traumática. A dificuldade em desvenciliar-se do corpo físico morto, sentindo as conseqüências de sua decomposição, fixa no perispírito das pessoas aquelas impressões desagradáveis que o corpo físico da seguinte reencarnação, não consegue apagar. De uma maneira geral temos observado que pessoas que têm síndrome do pânico tem medo de cemitério e não gostam de freqüentar velórios, ou seja, evitam inconscientemente aqueles locais aonde sofreram muito. Quanto à parte genética, há a possibilidade de transmissão autossômica dominante com reentrância parcial do gene do cromossomo 16.


04.Como podemos viver em harmonia com alguém que sofre dessa síndrome? 


Resposta: Primeiro entendendo que se trata de uma pessoa enferma necessitando de compreensão e apoio. Segundo, auxiliando-o em seu tratamento especializado.

05.Na prática do dia-a-dia, como podemos ajudar um companheiro que possui a síndrome do pânico? 

Resposta: Procurando entender o seu sofrimento e fazendo a ele o que você gostaria que fosse feito a você, como por exemplo, evitando criticas exigências que ela não dá conta de fazer.


06.Sensação de medo do futuro, ansiedade, tontura gerando insegurança, sensação de falta de ar, são possíveis sintomas da síndrome do pânico? A síndrome do pânico pode ser confundida com a aproximação de energias estranhas à nossa?
 

Resposta: Não, estão mais parecidos com crise de ansiedade. Com energias estranhas sim, principalmente se a pessoa for médium.


07.Gostaria de saber se a obsessão é sempre a causa desta síndrome, e se devemos tomar remédios controlados para amenizar as crises já que estes viciam e afetam o perispírito, e também sobre a terapia de regressão se é talvez o caminho para a cura?

Resposta: Primeiro há um engano na afirmação. Síndrome do pânico não tem ao nosso ver como causa a obsessão.Isso é vicio de interpretação de espíritas mal informados que afirmam que tudo que um individuo sente em nível mental ou é obsessão ou mediunidade. Isso revela desconhecimento das obras de Kardec. Um processo obsessivo agrava um quadro de síndrome do pânico, mais isso não quer dizer que seja a etiologia da mesma. Quem tem síndrome do pânico necessita de tratamento especializado. Quanto ao fato dos medicamentos afetarem o perispírito, isso é uma verdade somente se o individuo usa o medicamento de maneira abusiva e não procura fazer nada que venha a modificar as suas atitudes diante da vida. A regressão de memória pode ser muito útil para o paciente portador dessa síndrome.


08.Atualmente estou ficando com a língua, os braços e as pernas dormentes, sem contar com a sensação de perda de consciência e sensação de falência. Já realizei vários exames e fui a diversos especialistas, todos me dizem que estou com síndrome do pânico. Tenho discordado, pois além de não estar com medo de sair de casa e das pessoas (o que é um sintoma), essas crises aparecem nos momentos de maior relaxamento. Tenho a impressão que essa sensação tem influencia espiritual. Pergunto: é possível associar esses sintomas com a questão espiritual? 
(índice)

Resposta: Acreditamos que sim, embora falte ainda uma análise mais detalhada para suspeitarmos de síndrome do pânico.


09.Como lidar com esta síndrome com um filho adulto e espírita? 


Resposta: Por ser espírita seu filho tem mais recursos para lidar com a doença embora tenha necessidades de tratamento medico. Os recursos espíritas ajudam a amenizar as influências espirituais o que pode aliviar muito a sobrecarga sobre o paciente. Porém repetimos que ele necessita de tratamento especializado.Você pode incentivá-lo a procurar tais ajudas.


10.A síndrome do pânico pode atingir alguém que mora em uma cidade pacata, do interior? 


Resposta: Perfeitamente.


11.A síndrome do pânico não deveria ser tratada como obsessão? Por que espíritas se refugiam na medicina quando não querem enfrentar a causa espiritual primaria de muitas doenças? 


Resposta: Não porque não é simplesmente uma obsessão. Trata-se de uma nosologia medica com tratamento medico. Querer tratar problemas psicológicos e orgânicos somente com recursos espirituais é não aceitar a realidade e muitas vezes refugiar-se na doutrina espírita para não aceitar que está doente. O inverso também ocorre como você está dizendo. Tem muitos espíritas que refugiam-se em consultórios médicos quando na realidade deveriam assumir as suas necessidades
espirituais.

12.Onde eu poderia ter algum esclarecimento sobre o tema? 
 

Resposta: Dentre muitas revistas medicas e livros que versam sobre o assunto, existe um livro com o titulo “pânico” de Mario Eduardo Costa Pereira muito bom.


13.Até que ponto a mente influencia no comportamento do individuo e o ajuda a conquistar o que deseja, tanto material quanto espiritual?


Resposta: A mente está na base de todos fenômenos humanos. Uma vontade firme determinada é capaz de realizar prodígios muitas vezes inimagináveis por nós. Como dizia Einstein é preciso crer para ver.


14.Quando se acorda, sentindo um medo que não se sabe de que, um vazio, apesar de ter inúmeras atividades, isso é síndrome do pânico?


Resposta: Não. É bem provável que sejam vivencias obsessivas ou admoestações feitas por mentores nos orientando que estamos fora do caminho programado.


15.Como diferenciar síndrome do pânico de uma influenciação, uma aproximação de alguma entidade espiritual? 


Resposta: A síndrome do pânico apresenta sintomas característicos embora, alguns possam confundirem com influência espiritual. Uma influência de tamanha proporção já está nas raias da obsessão e esta apresenta outras características. Os pesadelos persecutórios com despertar na madrugada com medo, insônia por medo de dormir,irritabilidades constantes crises de ansiedades sem outros sintomas físicos, mudanças de humor constantemente, idéias esquisitas invadindo a mente do individuo, aversões sem justificativas, pensamentos suicidas e outros quase sempre estão presentes nas obsessões.


16.Ocupar o nosso tempo com atividades úteis, alegres, participativas auxiliam o tratamento de pessoas que tem síndrome do pânico? 


Resposta: Muito, porque elevam o padrão mental da pessoa, fazendo-a vibrar numa oitava a cima do normal dela,dificultado as incursões inconsciente da mente nos dramas passados que ao nosso ver são as verdadeiras causas da síndrome do pânico.

17.Não sei se aplica ao pânico, mas como se analisa a questão do medo advindo de experiências nessa existência que minaram a confiança da pessoa ( ex.. sofrer atos de violência física ou mental, acidentes, etc )? Qual o melhor caminho para se desvencilhar desse medo?


Resposta: Essas experiências traumáticas muitas vezes tornam o individuo mais sensível e costumam despertar dificuldades ocultas que até então estavam sobre controle em seu campo mental.Nesses casos o bom seria procurar um profissional competente que ajudasse a pessoa a se dessensibilizar-se desses traumas. Existem técnicas de tratamento para isso.


18.O que fazer quando percebo que a “crise” está começando... o coração passa de 220 batimentos por minuto... tenho medo de enfartar ( o cardiologista falou que não tenho nada no coração). Eu começo a orar, peço ajuda, mas parece que não consigo evitar...estou tomando passe e água fluidificada. 


Resposta: Normalmente é isso que acontece. As pessoas dizem: rezo, rezo, rezo e não melhoro vou ao centro tomo passe água fluidificada e nada. Será que Deus esqueceu de mim? A sua questão vem reafirmar o que estamos dizendo: paciente com síndrome do pânico necessita de tratamento especializado, alem da ajuda espiritual.


19.Senti-me mal e foi diagnosticada síndrome do pânico. Sou espírita e fiquei com uma interrogação : ouvi dizer que tem a ver com falta de fé, mas não me considero sem ela. Isto é correto?


Resposta: As maiores dificuldades que temos na vida realmente é por falta de fé. Mas no caso da síndrome do pânico isto não é apanágio da falta de fé propriamente dito.


20.Teria a síndrome do pânico algum papel punitivo ou educativo na encarnação? 


Resposta: Punitivo não porque Deus não pune os seus filhos que erram porque são ignorantes. Essa idéia de punição são resquícios de idéias religiosas da “psicologia do inferno”. Educativas sim. Pois todo sofrimento quando bem entendido tende a levar a conscientização da pessoa.


21.Uma pessoa que tenha um problema tipo ciúme obsessivo, pode ter síndrome do pânico? 


Resposta: Pode sim, mas não vejo ligação direta entre eles.

22.Tenho uma formação espírita desde criança, leio livros espíritas, participo de reuniões semanais e faço o evangelho no lar. Mesmo assim não consigo me livrar da síndrome de pânico, tomo regularmente Rivotril, duas vezes ao dia e nas tentativas que fiz para parar de tomar me senti péssima. Tudo começou após o nascimento de minha filha, hoje possui dez anos. A sensação que tenho é que alguma catástrofe está para acontecer, a todo instante mas principalmente a noite e em ambientes fechados. Tenho muito medo de que algo me aconteça ,pois, mesmo acreditando na vida em outro plano, não quero que minha filha sofra a minha falta ainda tão nova, não quero vê-la sofrer. Atualmente tenho sofrido muito, pois o meu marido está desempregado e a empresa que eu trabalho já avisou que irá demitir funcionários, pois está sendo adquirida por outra. Não tenho me sentindo bem e, mesmo com os remédios, vivo em pânico, acordo durante a noite e fico pensando como vou sustentar a minha família. Às vezes tenho vontade de morrer, mas ao mesmo tempo não quero que isto aconteça pois quero criar a minha filha, encaminha-la na vida. Estou sofrendo muito. O que o espiritismo pode ajudar quanto ao pânico? 


Resposta: O seu quadro ao nosso ver trata-se de transtorno de ansiedade generalizado, complicado pelas vicissitudes da vida. Não me parece estarmos diante de um quadro de Síndrome do Pânico característico. 
Você necessita de fazer o tratamento deste transtorno e trabalhar mais a sua fé no criador. Alias, no momento atual pelo qual passamos, todos nós necessitamos buscar na nossa fé, a força necessária para vencermos essas dificuldades que assolam o nosso país.


23.Quero saber como devo agir no meio de tanto estresse, para evitarmos tê-la, e melhor, como auxiliar alguém que esteja começando a tê-la ou até já esteja em grau um pouco mais adiantado da doença? 


Resposta: Fazendo uma analise de como você está administrando a sua vida. O que realmente é necessário e o quê está de supérfluo ocupando o espaço do vital para você. Nós muitas vezes sofremos desnecessariamente por não sabermos o que queremos da vida. Necessitamos priorizar em nossa vida o que realmente é necessário. Leia o livro “mereça ser feliz” vai lhe ajudar muito, espero.


24.Deve a pessoa que tem síndrome do pânico, tomar medicação? A meu ver trata-se somente de obsessão. 


Resposta: Já foi respondido em outra parte (questões 4 e 11).


25.Milha filha apresentou esse problema alguns anos atrás. Os médicos demoraram muito para diagnosticar; tiveram que fazer muitos exames. Enfim, ela ficou sete dias internada. Fez tratamento alopático e só. Gostaria de saber se há possibilidade de voltar o problema e em que situação? 


Resposta: Geralmente são os psiquiatras ou cardiologista que fazem o diagnostico com mais facilidades, pois é grande a freqüência em suas clinicas de tais pacientes. Junto com o tratamento alopático (sempre necessário), deve-se buscar a psicoterapia e também os tratamentos complementares. A ajuda espiritual é muito benéfica. Leituras salutares, o hábito da oração, esportes, divertimentos sadios são muito importantes para manter a mente da pessoa sempre em um nível superior, pois o pessimismo o vicio de mentalizar o lado negativo da vida podem ser fatores desencadeante das crises.


26.Sou casada há l2 anos e tenho um filho de seis anos. Tenho sofrido ao longo de sete anos entre período de depressão e outro, e hoje foi diagnosticado que tenho além de fibromialgia, que é um distúrbio neurológico, a síndrome do pânico. Há dias que é ainda mais intenso o meu pavor e aversão ao mundo externo. Gostaria de saber porque esta síndrome se instala e se há cura. 


Resposta: A causa como já falamos alhures, é desconhecida pela ciência. Existem varias hipóteses, mas nenhuma por si responde todas as questões. 
É muito comum depressão, fibromialgia e síndrome do pânico, estarem presente numa mesma pessoa. No final destas questões exporemos o nosso ponto de vista sobre a síndrome do pânico.

27.Como ajudar uma pessoa com esses sintomas fora de um centro espírita? A terapia de regressão a vidas passadas não incorre em riscos para o paciente (se Deus nos deu a benção da amnésia parcial, será beneficio relembrar certas vivencias)?


Resposta: Aconselhando-a procurar um médico em primeiro lugar. Depois a orientando fazer uma revisão de como tem vivido. Procurar vincular-se a um trabalho voluntário em favor de alguém e não esquecer de buscar o habito da oração.Quanto ao fato da regressão de memória a vivência passadas, costuma ser muito útil no tratamento destas pessoas. O esquecimento do passado é realmente uma benção, mas não impede que busquemos recursos para a solução dos nossos problemas hoje. O nosso “ EU” superior só permitirá vir á consciência aqueles fatos que o nosso psiquismo de superfície já suportar elaborar. A mente tem os seus mecanismos de defesas, que protegem a integridade psíquica. Quando Emmanuel desaconselha vasculhar o passado, afirma isso nas questões de curiosidade e não para tratamento. Para tratamento somos do parecer que é valido desde que seja feito por profissional competente.


28.Como o medo e a solidão influenciam no processo da síndrome do pânico? 

Resposta: O medo quando em grau superlativo, é o pior sentimento que uma pessoa possa sentir. A síndrome do pânico é um medo extremo, que desencadeia vários sintomas numa pessoa. Ele é para nós a porta de entrada da síndrome do pânico.

29.Minha mãe teve síndrome do pânico logo após o desencarne de meu pai ( ele ficou doente 15 anos e nesse tempo todo ela dedicou somente a sua doença). Com a síndrome do pânico, ela várias vezes foi ao hospital com a pressão alta e após várias crises, foi constatada a doença. Ele hoje está bem melhor, mas continua tomando os medicamentos. Na mesma época que ela começou o tratamento, ela voltou a aplicar passe no centro. Não sabemos se a melhora foi devido aos trabalhos no centro ou a medicação. Se ela parar com a medicação a síndrome pode voltar? Ela não queria mais ficar tomando tantos remédios.


Resposta: Somos do parecer que foram as duas coisas que redundaram na melhora. É bom que ela procure o seus médico e converse com ele na possibilidade de reduzir a medicação e observar como ela irá sentir.

30.Observação do entrevistado

A síndrome do pânico à nossa experiência tem como provável causa uma morte traumática na reencarnação próxima passada. Geralmente por suicídio. No livro Memórias de um suicida, Camilo Castelo Branco descreve com rara felicidade os principais sintomas encontrados em tal síndrome. A dificuldade em desvencilhar-se do corpo vital quando de um desencarne abrupto provocado direta ou indiretamente pelo próprio individuo é que ao nosso ver responde por todo cortejo de sensações estranhas que a pessoa sente. De uma maneira geral vários sintomas são confundidos com esta síndrome. Ansiedade, palpitação, mal estar e outros por si só não nos autoriza a dar este diagnostico A sensação de desrealização, despersonalização, medo de enlouquecer ou de morte eminente com a angustia de que ninguém pode ajudar, são para nós os principais sintomas dessa síndrome. Os pacientes em regressão de memória quando acessam estes momentos, nos revelam esses sentimentos. A dificuldade em desencarnar (não de morrer) é que trás esse sofrimento. A morte pode ser de varias maneiras: suicídio, enfarto, guerra, traumas vários, mas é a dificuldade em desvencilhar-se do corpo e ficar preso ao duplo etérico quando o corpo já está morto que é o grande problema. Ao reencarnar, o novo corpo não é capaz de abafar as sensações violentas do passado e por ressonância com vivencias atuais , pode abrir-se uma janela dos passados e essas sensações podem materializarem-se na vida atual. O momento da morte como do nascimento é muito importante para todos nós. 

ALIMENTOS BONS E RUINS PARA A SINDROME DO PANICO


Os estimulantes aumentam consideravelmente a nossa ansiedade e contribuem para a depressão.

CAFÉ - a cafeína que além de atuar sobre o sistema neurosensorial, age sobre o sistema ritmico, acelerando o coração a digestão, além de conter inumeras substâncias da torrefação do café que são tóxicas e muito prejudiciais ao fígado e a vesícula. Entre os pacientes que apresentavam sintomas da síndrome do pânico, cerca de 70% apresentaram respostas mais exacerbadas a doses altas de café, enquanto 40% dos pacientes com outros tipos de sintomas apresentaram alterações significativas.

CHÁ MATE - tem ação estimulante sobre o sitema nervoso, mas não é tão forte quanto o chá preto e o café , a não ser o chimarrão que é estimulante.

COCA-COLA - a cafeína que além de atuar sobre o sistema neurosensorial, age sobre o sistema ritmico, acelerando o coração a digestão

GUARANÁ - tem conteúdo de cafeína três vezes mais do que no café.

CHOCOLATE - tem função semelhante ao café e o chá, porém a alteração é diferente , pois contém gorduras, proteínas, e carboidratos, que lhe dá seu valor nutritivo.

AÇAÍ- A semente de guaraná moída é tradicionalmente utilizada como fonte de energia, super estimulante.

CATUABA - Sua ação estimula o sistema nervoso.

GINSENG - Estimulante do sist. nervoso central e pode elevar a pressão arterial.

PIMENTA - Existe um estudo que fala que a piperina estimula a produção de adrenalina.

Alimentos indicados:

ACEROLA - rica em vitaminas C, que combate o stress.

ALFACE - tranquiliza e reduz a ansiedade.

BANANA - rica em potássio, que regula os impulsos nervosos.

BRÓCOLIS - tem vitamina C e também é calmante.

FEIJÃO AZUKI - o chá feito com ele é tranquilizante.

MARACUJÁ - as folhas e flores são calmante naturais.

LEITE - O leite e também o leite com açúcar é um calmante porque ajuda a estimular a produção de um composto, a serotonina, que acalma e induz o sono.

E o principal de todos ÁGUA! Muita ÁGUA!
Ela ajuda na digestão, no funcionamento dos rins e intestinos e regula a temperatura do corpo, além de repor a perda de líquidos aumentada com o calor e o estresse. Com isso, a disposição geral melhora.Os sucos naturais de frutas, além de serem boas fontes de água, fornecem outras substâncias essenciais;

Chazinhos ao longo do dia também são ótimos. Beba uma xícara de chá de cidreira, mulungu ou ginseng três vezes ao dia durante duas a três semanas. Essas plantas são benéficas para o sistema nervoso.
Para aliviar a tensão durante o dia e dormir melhor à noite, junte outra espécie sedativo
como camomila, kava, flor de lima, valeriana, lúpulo ou passiflora.

E na Homeopatia:
Aconitum: para ansiedade antes de um acontecimento que causa estresse. pressentimentos e medos que causam um estado de ansiedade e angústia.
Arsenicum: para uma necessidade constante de auto-segurança. Angústia, inquietação e medo da morte.
Gelsemium: para fadiga, fraqueza e medo antes de um acontecimento.
Phosphorus: para nervosismo e supersensibilidade a todas as impressões externas.

O QUE SE CONSEGUE NUM TRATAMENTO PARA SINDROME DO PANICO?


Sinais comuns na Síndrome do Pânico

Os sintomas mais comuns nas crises de Pânico são:

Taquicardia, perda do foco visual, falta de ar, dificuldade de respirar, formigamentos, vertigem, tontura, dor ou desconforto no peito, medo de perder o controle, sensação de irrealidade, despersonalização, medo de enlouquecer, sudorese, tremores, náuseas, desconforto abdominal, calafrios, ondas de calor, medo de desmaiar, sensação de iminência da morte, boca seca.

Nem todos estes sintomas podem estar presentes nas crises, mas alguns sempre estarão. Há crises mais completas e outras menores, com poucos sintomas.

Geralmente as crises tem início súbito e a intensidade dos sintomas cresce de modo acelerado, muitas vezes acompanhados por uma sensação de catástrofe iminente e por uma ânsia de escapar da situação. A freqüência dos ataques de pânico varia de pessoa para pessoa.

O que se consegue num tratamento para Síndrome do Pânico?

1 - Aprende-se a gerenciar as crises e os sintomas, diminuindo a intensidade e a incidência das crises de Pânico.

2 - Modifica-se a relação da pessoa com as sensações do próprio corpo.

3 - Desenvolve-se a capacidade de criar e sustentar conexões e vínculos significativos que protejam do desamparo e da ansiedade.

4 - Elabora-se os processos emocionais, intelectuais e afetivos que estavam atuando quando as crises começaram e que ainda mantém a pessoa em estado de Síndrome do Pânico.

APLICANDO OS SEIS PONTOS

APLICANDO OS SEIS PONTOS
Desenvolvido pelo Dr. Manuel Zane (tirado do livro “Vencendo o Medo)

Os Seis Pontos são extremamente úteis no controle da ansiedade antecipatória e dos próprios ataques de pânico.

COLOCANDO OS SEIS PONTOS PARA FUNCIONAR
Quando você está numa situação causadora de pânico (ou antevê entrar nela), a tendência é concentrar-se em reagir a medos imaginários, que evidentemente não acontecem, como:
“E se eu perder o controle de mim mesma?”
“E se eu sofrer um ataque cardíaco?”
“E se eu sair correndo loucamente?”

Ao compreender e praticar os conceitos delineados nos Seis Pontos, você aprenderá como se concentrar e reagir à realidade presente:
“Embora eu me sinta apavorada, não estou em perigo.”
“Não estou sofrendo um ataque cardíaco. Meu coração está apenas batendo rápido.”

Sempre que sua ansiedade aumentar leia os Seis Pontos. Praticando repetidamente, você começará a confiar em que eles realmente funcionam. 

PONTO 1: ESPERE, PERMITA E ACEITE QUE O MEDO APAREÇA
Reconheça que certas situações o farão sentir-se ansioso e com medo.
Em vez de tentar lutar contra o processo crescente de ansiedade _ o que só faz aumenta-la _ reconheça do que se trata e dê-lhe permissão para ficar. Você não precisa estar livre do medo para funcionar com sucesso.

PONTO 2: QUANDO O MEDO CHEGAR, PARE, ESPERE E DEIXE ACONTECER
Permaneça no lugar ou na situação desafiadora e, simplesmente, deixe os sentimentos acontecerem.
Entenda que se ficar e não fugir as sensações também passam. Elas sempre passam porque, fisiologicamente, o pico de um ataque de pânico dura apenas alguns segundos. 

PONTO 3: CONCENTRE-SE EM FAZER COISAS EXEQUIVEIS NO PRESENTE
Durante um ataque de pânico, você sente que o terror vai continuar aumentando, ficando cada vez pior, para acabar em algum desastre. Na verdade mesmo que você tenha um ataque de pânico intenso, depois de alguns segundos à ansiedade sempre diminui.
Você sempre tem uma escolha. Você pode não ter escolha em relação a sentir medo ou não, mas pode escolher como reagir a ele.
• Você pode pensar sobre o medo e concentrar-se nele, o que o tornará ainda maior. Se concentrar e reagir a pensamentos assustadores e perigos imaginários em oposição ao que está acontecendo, cria uma espiral de pensamentos catastróficos.
Ou,
• Você pode concentrar-se em atividades concretas no presente, coisas que você pode fazer ou sobre as quais pode pensar que o manterão envolvido no aqui e agora, em vez de pensar sobre os “e se…”, o que reduzirá as sensações psicológicas e fisiológicas perturbadoras. 

PONTO 4: CLASSIFIQUE SEU MEDO DE 0 A 10
Quando você sentir ansiedade, atribua a ela um numero de 0 a 10, sendo 0 ausência de ansiedade fóbica e 10 o máximo, o ataque de pânico.
Observe-o subir e descer. Para ajudá-lo a descobrir e entender melhor o que faz sua ansiedade aumentar ou diminuir observe e estude as mudanças em seus níveis de medo.
Você começa a perceber que seu nível de ansiedade sobe e desce e não cresce ao acaso depois que aparece. Há fatores em sua vida, inclusive seus próprios pensamentos e atividades que afetam a mudança de nível.
Quando se familiariza com o que aumenta ou diminui seu nível de ansiedade, você começa a desenvolver um senso de domínio sobre ele.
É proveitoso pensar em termos de percentagem. No nível 7 por exemplo, 70% de sua mente provavelmente está envolvida com algum pensamento do tipo “e se…”, e, provavelmente apenas 30% permanece envolvido no que está acontecendo naquele exato momento, por estar preocupada com seus pensamentos assustadores.
Quando seu nível de ansiedade começa a elevar-se embora tudo em sua mente e em seu corpo esteja dizendo para pensar no medo, enumerar seus sentimentos e tentar manter o controle, confiando que ao concentrar-se em algo concreto do presente, fará seu nível baixar automaticamente.
À medida que repetir isso, mais e mais vezes, você começará a acreditar no fato de que a mudança irá acontecer.
A mente e o corpo recebem uma porção de dicas sobre como seu medo ou ansiedade estão se acumulando, mesmo que você não tenha consciência deles no momento. Você pode usar essas dicas para deter o crescimento do medo antes que seu nível fique realmente elevado.
Nesse instante comece a se concentrar em coisas do presente, antes que a ansiedade comece a subir e adquira vida própria.
Mesmo que você chegue a dez e tenha um ataque de pânico, saiba que o nível vai baixar de novo. A chance de chegar a um segundo dez é muito pequena. Fisiologicamente, depois que o corpo atinge um ataque de pânico, ele começa a se acalmar.
Se sentir sua ansiedade aumentar, pergunte-se em que nível você está. Se está acima de 5 você está provavelmente permitindo que seus pensamentos fujam para o tipo de raciocínio “e se…”.
Traga-os de volta para o presente, concentrando-se o mais que puder nas coisas a sua volta.
Lembre-se de que da mesma forma que usa sua imaginação para trazer à tona pensamentos assustadores, você pode redirecioná-la para criar imagens agradáveis. 

PONTO 5: FUNCIONE COM MEDO. VALORIZE SUAS REALIZAÇOES
Seu alvo não é nunca mais sentir medo ou ansiedade. Não tente afugentar o medo, mais sim funcione mesmo quando o medo está presente.
Diga: “Sim, eu fiquei ansioso e apesar disso eu fiz”.
Experimentar extrema ansiedade ou pânico, sem nenhuma ameaça real, é uma oportunidade para praticar.
Concentre-se naquilo que consegue realizar e não no sentimento.
Depois que você compreender e confiar verdadeiramente nesse conceito, você não mais temerá encarar seus medos.
Seus sentimentos e pensamentos terríveis se tornarão um sinal para dedicar-se a realizar uma tarefa realista e exeqüível, em vez de evitar uma situação ou ficar preocupado com seus sentimentos incomuns. 

PONTO 6: ESPERE, PERMITA E ACEITE QUE O MEDO REAPAREÇA
Todo aprendizado, inclusive o de mudar pensamentos e comportamentos negativos, é um processo com altos e baixos. Os reveses devem ser aceitos como parte do aprendizado, do processo de melhora, parte normal da sua recuperação.
Ao esperar e permitir que o medo possa aparecer de novo, você pode dizer:
“Bem, esse é o jeito que meu corpo e minha mente reagem às vezes”.