sexta-feira, 10 de maio de 2013

Identificando o Transtorno de Pânico


Existem situações que nos provocam muita ansiedade e é muito comum nos considerarmos mais ou menos ansiosos. Quem nunca sonhou com exames escolares e entrevistas de emprego? E quando passamos por algum tipo de situação constrangedora em lugar público? Mas cada um reage de uma maneira frente a situações como essas e a forma como lidamos com o estado de ansiedade é que pode ou não resultar num distúrbio.
A ansiedade pode se manifestar de formas diferentes. Um dos transtornos mais falados atualmente é o pânico, que pode ser caracterizado como um episódio de ansiedade repentino e de breve duração, apresentando um pico bem definido e podendo durar em torno de uma hora. Devemos entender inicialmente que uma reação de pânico é normal quando existe uma situação que favoreça o seu surgimento, como por exemplo, estar em um local fechado onde começa um incêndio, estar afogando-se ou em qualquer situação com eminente perigo de morte. O pânico passa a ser identificado como patológico quando esta mesma reação acontece sem motivo aparente, de forma espontânea.


É pânico ou ansiedade?
Como é possível sabermos se um momento de ansiedade que nos ocorreu trata-se de um ataque de pânico? Tudo parece estar bem, você se encontra despreocupado, tranqüilo... De repente algo que você não consegue definir, lhe trás uma sensação um tanto ameaçadora, acompanha falta de ar, tontura, fazendo com que se sinta extremamente mal e como se estivesse correndo risco de morte, o que nunca lhe ocorreu antes. As mãos ficam geladas e úmidas, o coração começa a bater de modo acelerado, a respiração fica difícil, rápida e aparentemente insuficiente, dando uma sensação de sufocação. Tudo isto acontece rapidamente, em alguns minutos. Após sentir uma enorme fraqueza e cansaço, chorar, descansar ou dormir um pouco, você volta ao normal, como se nada disso tivesse acontecido.
Esta é uma experiência terrível para qualquer pessoa, deixando qualquer um confuso e desesperado, sem compreender o que lhe está ocorrendo. O medo de acontecer novamente gera muita angústia e é comum passar a evitar o lugar em que este ataque aconteceu, podendo ser em casa, na rua, dentro de um ônibus, ou em algum outro lugar público. Estas experiências podem vir a ocorrer mais vezes, o que leva muitas pessoas, na tentativa de entender o que está acontecendo, procurar a ajuda de um especialista ou até mesmo um pronto socorro, esperando que o médico lhe informe algum problema no coração, se está tendo um infarto, ou algo parecido... Uma vez descartado o distúrbio orgânico pelo médico e ficar caracterizado como transtorno de pânico, é essencial que se procure um psiquiatra e psicólogo.
A terapia é fundamental
Esta é considerada uma doença contemporânea, ligada ao quadro emocional, ocasionada geralmente por estresse cotidiano. É uma patologia real e que deve ser tratada com muita seriedade, pois apresenta uma sintomatologia muito intensa e um tanto desagradável. Através da psicoterapia é possível que o paciente compreenda o que lhe está ocorrendo, que situações podem estar gerando esta enorme ansiedade, ajudando-o a superar seus medos.
Quando a psicoterapia é aplicada corretamente e associada com o uso da medicação adequada, consegue-se a melhora acentuada com ausência total dos sintomas na maioria das pessoas, num prazo relativamente rápido.

TESTE SUA ANSIEDADE



Marque o numero apropriado para indicar como se sente geralmente:
Quase nunca (0) Às vezes (1) Freqüentemente (2) Quase sempre (3)
..... Sou uma pessoa instável
..... Não estou satisfeito comigo mesmo
..... Sinto-me nervoso e inquieto
..... Gostaria de ser tão feliz quanto os outros parecem ser
..... Sinto-me um fracasso
..... Entro num estado de tensão e tumulto quando reflito sobre minhas preocupações e interesses recentes
..... Sinto-me inseguro
..... Não tenho auto confiança
..... Sinto-me inadequado
..... Tenho a sensação de que algo ruim irá acontecer
..... Tenho reação de sobressalto, me assusto facilmente quando alguém chega sem fazer barulho
..... Choro fácil
..... Apresento tremores
..... Tenho medos (escuro, pessoas desconhecidas, estar abandonado, animais, transito, multidões, etc)
..... Meu humor está depressivo, estou sem interesse pelas coisas que antes eu me interessava
..... Variações de humor, num momento estou bem e em outro muda tudo
..... Tenho dores, câimbras, ranger de dentes, etc
..... Zumbido no ouvido, visão embaçada, acessos de calor ou frio, sensação de fraqueza ou formigamento
..... Taquicardia ou dor no peito
..... Peso no peito ou falta de ar
..... Azia, dor no estomago, queimação, náusea, vômito, dificuldade para engolir, perda de peso
..... Miccção freqüente, urgência de miccção, frigidez ou ejaculação precoce
..... Boca seca, rubor facial, palidez, vertigem, sudorese, cefaléia
..... Durante uma conversa com alguém pouco familiar: Tenso, desconforto, agitação nas mãos, tremor, respiração rápida
..... Percebo que sou muito preocupado e não consigo relaxar, até mesmo com coisas sem muita importância
..... Me sinto inquieto, tenho os “nervos à flor da pele”
..... Me sinto constantemente cansado
..... Tenho dificuldade em me concentrar em leituras, filmes, etc.
..... Tenho “brancos” , tento lembrar de coisas simples e não consigo
..... Ando irritado
..... Problemas com o sono como dificuldade para adormecer, acordo no meio da noite, pesadelos, etc
..... Tenho dores musculares mesmo sem fazer exercícios físicos
 
 
Créditos a Lunna

O que a Sindrome do Panico tem a ver com o medo de sair de casa?


O pânico se inicia em algum momento onde a pessoa estava muito ansiosa e, devido à esta ansiedade , passou muito mal, provavelmente ela teve um ou mais destes sintomas: taquicardia, suor frio, dor de barriga, falta de ar, sensação de estar tendo um ataque cardíaco, sensação de sufocamento, medo de morrer, medo de perder o controle, necessidade de sair rapidamente do local onde está e procurar ajuda.Nesta primeira crise a pessoa não tem a menor noção de que todos estes sintomas ocorreram devido à ansiedade, a menos que ela procure um psicólogo para lhe esclarecer. Os sintomas são tão reais que, a menos que ela vá ao médico e ele lhe diga que fisicamente ela está bem, ela acredita piamente que está doente.Depois da primeira crise ninguém quer passar por esse medo novamente, e mesmo que você não perceba sua mente tentará lhe proteger. Esta “proteção” se dá na forma de evitação, ou seja, você tentará fugir o máximo possível de situações nas quais sua mente acredita que você possa passar mal novamente – este é o famoso “medo de ter medo”.
 
Créditos a Lunna 

terça-feira, 7 de maio de 2013

I'm Afraid.......

Tenho tanto medo.
De enlouquecer, de morrer, de desmaiar, de vomitar, de levar tombo, de pegar gripe, de ter crise de pânico na rua. de perder meus familiares. Estou esgotada. 2 anos de Pânico. Tem gente que fica 10, 15 anos assim. Se eu com 2 anos já estou assim, imagina essas pessoas.Não quero isso para mim. quero me libertar logo isso. As pessoas não ajudam, não entendem, não ligam afinal não é elas que tem esse problema.

Nim's island - A Ilha da Imaginação

É um filme infantil, de aventura. LINDO, LINDO. Se trata de uma menina que mora com seu pai em uma ilha que não existe no mapa. A menina é fã dos livros de um escritor que na verdade é uma escritora. Um dia de tempestade seu pai desaparece no mar, e ela manda mensagem para o escritor do livro pedindo ajuda. Na verdade o escritor do livro, é uma mulher com Sindrome do Pânico, que escreve sobre tudo, mas que vive em sua casa. A mulher cria coragem e vai até a ilha, a qual não está no mapa! Anda de avião, carro, barco... Passa por tudo para ajudar a menina. No fim, ela passa por tanta coisa pensando em ajudar a menina que acaba se curando.

Notem a expressão da mulher. Apavorada. Me sinto assim quando estou na rua, rsrsrsrsrs.

Queria que algo 'relânpago' mudasse minha história, que alguém me ajudasse a sair desse buraco que é a SP, que eu conseguisse me libertar disso. Mas essa pessoa que eu preciso, sou eu mesma. Eu tenho que olhar pra frente, que encontrar meu caminho, fazer o que é melhor para mim.
Parar de fica rpensando no que os outros vão achar, parar de ter medo de perder as pessoas que nem estão ligando pra mim mas que mesmo assim tenho medo de ficar sozinha. Todas nós paniquentas sabemos que as pessoas se afastam, então tenho medo de deixar o pouco que me restou, sendo que do pouco que me restou, metade não me faz bem!

Como é bom ser criança!

Como eu queria poder voltar o tempo, voltar a minha infância.
Criança não sofre, tudo é motivo para brincadeira.
Se o Eu criança e o Eu hoje ficassem frente a frente, o Eu criança iria me achar uma chata, bobalhona, medrosa, covarde.
Se eu voltasse o tempo eu faria tudo diferente.
A minha infância seria exatamente como ela foi, pois foi perfeita.
A partir dos meus 14 anos, ah sim, eu mudaria.
Fiz muita coisa que não deveria ter feito.
Acreditei muito em pessoas que não era pra ter acreditado.
Magoei pessoas que eu gostava muito e que eu queria que fizessem parte da minha vida, e assim elas acabaram se afastando.
Tomaram rumo diferente do meu.
Nos perdemos no tempo.
Cada um seguiu sua vida, algumas dessas pessoas não me importo, quero mais é longe, mas outras sinto muita a falta.
Será que essas pessoas também lembram de mim? Será que sentem o mesmo?
Será que as pessoas que também me magoaram, pensam no que fizeram assim como eu penso que eu fiz para algumas pessoas, mas diferente de mim, preferem não falar?
As vezes sinto vontade de falar para cada pessoa o que realmente eu acho e sinto por elas. Tanto coisa boa quanto coisa ruim. Se bem que não sou de achar defeitos nas pessoas, por isso as vezes elas acabam me fazendo de boba. Bom, é isso!

:)

To viciadona no Fazenda Feliz do Facebook kkkkkkkkkk